JOSÉ CÍCERO DA SILVA
(José Cícero)
Aurora – CE.
JOSÉ CÍCERO -
Professor, formado em biologia e química pela Universidade Vale do Acaraú (UVA), pós-graduado em ciência biológicas pela Faculdade Juazeiro do Norte (FJN). Natural de Missão Velha e radicado em Aurora há mais de duas décadas, onde atualmente exerce o cargo de secretário de cultura e turismo local.
Escritor, poeta e pesquisador do cangaço. Sendo ainda um dos membros do Conselho Consultivo do Cariri Cangaço do Brasil.
Além de um profundo estudioso da temática sertaneja é, ainda um grande entusiasta da literatura brasileira e mundial em cujos gêneros tem produzidos/publicados diversos trabalhos nos órgãos de imprensa regional, do Ceará e alhures. Assim como na internet (redes sociais) onde, inclusive mantêm um blog com esta finalidade ( Prosa e Verso JC).
Exerceu durante vários anos a função de assessor de imprensa da prefeitura municipal de Aurora. Sendo por assim dizer um inveterado articulista e ativista cultural no Cariri Oriental tendo criado o jornal Enfoque Municipalista e a Revista Aurora.
Foi um dos fundadores da primeira emissora de rádio da sua cidade(Aurora FM) onde atuou como diretor de programação e apresentador de vários programas musicais e noticiosos.
É ainda, estudioso da temática ufológica tendo representado a região do Cariri no 1° Seminário de Ufologia do Ceará ocorrido em Fortaleza.
Dotado de uma visão holística do mundo e da vida JC tem dedicado ainda parte do seu tempo às pesquisas e à produção de trabalhos não somente no campo da literatura. Espiritualista se autodefine, literariamente falando, como um poeta romântico que ainda acredita na capacidade humana de mudar para melhor o mundo e a si mesmo.
Numa entrevista concedida outro dia ao ativista cultural do Crato Alexandre Lucas José Cícero é definido como “um guardião da história e poeta d’Aurora” e logo na abertura da densa matéria publicada há um expresso reconhecimento a esse grande intelectual caririense. A saber:
“A Poesia que veio com a malota, fez do menino um poeta militante. José Cícero tem uma longa militância política e cultural, alguns livros publicados e artigos espalhados pelos mais diversos órgãos de imprensa do Ce. E pela mídia em geral. Um homem de muitas crenças e construtor de uma nova Aurora para o seu povo. Atualmente Secretária Municipal da Cultura, José Cícero fala da sua trajetória e das suas convicções mais latentes”.
Então, quem é José Cícero?
Ele mesmo responde: “Um homem simples e de convicções, profundamente apaixonado pela vida e pela natureza. Alguém, que ainda consegue acreditar no gênero humano, na força da inteligência vencendo a ignorância. Na visão holística do mundo ante a necessidade da sua construção histórica e da felicidade coletiva. Enfim, um homem quase à moda antiga; um romântico na acepção mais lídima do termo, a pastorear seus sonhos, seus medos e suas utopias como um visionário a carregar nas próprias mãos a perspectiva de um mundo novo. Um mundo sem nenhum tipo de fronteiras, sem violência e nem exploração. Quem sabe o mundo dos poetas altissonantes... Como uma vez pensou Guevara, Chico Mendes, Tereza de Calcutá e tantos outros que se eternizaram na história pela força das suas idéias e pelo exemplo concreto perante o gênero humano. Como de resto, um homem disposto a aprender sempre, até mesmo com seus erros e suas vacilações na vida.
Quando indagado acerca das dificuldades para fazer literatura neste país Ele não tem papas na língua e dispara:
“Num país que não valoriza efetivamente a leitura e, tampouco a produção do conhecimento, assim como seus poetas e escritores. Fica cada vez mais difícil falar do processo da publicação literária sem no mínimo, deixar escapar uma pontinha de revolta e indignação.
Assim como não há mercado para a poesia também não existe uma política de valorização e incentivo à produção em geral. Os chamados “escritores marginais” ou ativistas da literatura alternativa sofrem, portanto toda sorte de dificuldade para levar seus escritos adiante. Quando à duras penas conseguem o milagre de uma produção independente esbarra na questão da não-circulação. Terminamos assim escrevendo para nós mesmos. Neste contexto é que ressalto o valoroso papel agora desempenhado pela Internet. A rede vem conseguindo aos poucos democratizar muito daquilo que até recentemente se constituía como um privilégio das elites. No entanto, também serve à guisa de mídia burguesa aos espertalhões do capitalismo livresco(leia grande editoras) que conseguem maquiar e produzir pseudo-escritores com seus supostos best sellers no mundo todo. Exemplos, inclusive no Brasil é o que não faltam. Ora, até Bruna Surfistinha consegue figurar na lista dos mais vendidos. Uma verdadeira afronta à inteligência da nação. Uma clara inversão de valores. Será que Lobato não estava certo quando afirmara que um país se faz com homens(mulheres) e livros? Ao meu juízo o livro tem que virar uma mania nacional assim como os BBBs, as bandas de forró descartáveis e as novelas da vida. É urgente colocar o livro na cesta básica do brasileiro fazendo com que deixe de ser um produto caro só ao alcance das elites. A leitura precisa se transformar numa prioridade política, inclusive dos próprios professores que no Brasil leem tão pouco quanto o próprio alunado”(...).
Assim como não há mercado para a poesia também não existe uma política de valorização e incentivo à produção em geral. Os chamados “escritores marginais” ou ativistas da literatura alternativa sofrem, portanto toda sorte de dificuldade para levar seus escritos adiante. Quando à duras penas conseguem o milagre de uma produção independente esbarra na questão da não-circulação. Terminamos assim escrevendo para nós mesmos. Neste contexto é que ressalto o valoroso papel agora desempenhado pela Internet. A rede vem conseguindo aos poucos democratizar muito daquilo que até recentemente se constituía como um privilégio das elites. No entanto, também serve à guisa de mídia burguesa aos espertalhões do capitalismo livresco(leia grande editoras) que conseguem maquiar e produzir pseudo-escritores com seus supostos best sellers no mundo todo. Exemplos, inclusive no Brasil é o que não faltam. Ora, até Bruna Surfistinha consegue figurar na lista dos mais vendidos. Uma verdadeira afronta à inteligência da nação. Uma clara inversão de valores. Será que Lobato não estava certo quando afirmara que um país se faz com homens(mulheres) e livros? Ao meu juízo o livro tem que virar uma mania nacional assim como os BBBs, as bandas de forró descartáveis e as novelas da vida. É urgente colocar o livro na cesta básica do brasileiro fazendo com que deixe de ser um produto caro só ao alcance das elites. A leitura precisa se transformar numa prioridade política, inclusive dos próprios professores que no Brasil leem tão pouco quanto o próprio alunado”(...).
Já publicou os seguintes trabalhos literários: ‘Ecos da Saudade’(poesia), ‘Serra Azul e outros ilustre filhos d’Aurora’(história), ‘O libelo de um crime’(cordel), ‘Enxada, Foice e Suor’(Prosa), ‘Abstrações do Acaso’(poemas), além de outros que encontram-se inéditos tais como: “Lampião em Aurora – antes e depois de Mossoró’(no prelo), ‘As Presepadas do Enoque’(inédito), ‘Miscelânio poética de uma vida pela metade’(inédito), ‘Versos Diversos’(inédito), ‘Minhas Metáforas Prediletas’(inédito).
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