JOÃO PEDRO
João Pedro do Juazeiro
é um artista que se constrói.
Começou cortando pedaços de madeira na Lira Nordestina, em Juazeiro do Norte, no final dos anos 1990.
De lá para cá construiu uma obra que é marcada pela seriedade, pela pesquisa e pelo compromisso com a arte.
Ele não brinca de fazer xilogravura e tem a angústia dos artistas de verdade. Trabalha como poucos, dedica-se exclusivamente ao que faz, com rápidas incursões aos maracatus e sem perder a devoção ao Padre Cícero.
A vinda dele para Fortaleza trouxe uma possibilidade de visualização maior do que faz com tanta competência e delicadeza.
Ele é gravador, artista gráfico, e não esquece de ser poeta de cordel, quando escreve alguns folhetos. Foi por aí que entrou em sua vida a Tipografia Padre Cícero, outra de suas invenções.
João Pedro foi comprando velhas impressoras, guilhotinas, tira-provas, caixas de tipos, todo o material necessário para fazer com que o oral ganhasse a condição de impresso.
Ele compreendeu muito cedo que a xilogravura não pode prescindir desse suporte e dialoga com o mundo gráfico, das reprodutibilidades, onde se insere e compõe um todo. Isso dá um sentido maior ao que faz e amplia fronteiras.
A exposição que traz agora para o SESC-Iracema é uma expansão de suas possibilidades de gravador.
Aponta para uma dimensão lúdica e nos coloca diante de Gutemberg, em plena aldeia global, quando tudo se resolve no mundo fantástico e desafiador da Internet e das tecnologias de ponta. João Pedro pilota tudo isso com a maestria de sempre.
Pode-se pensar em "Tipografando" como uma performance, uma instalação, baseada na tradição que vem de muito longe e ecoa no que ele faz hoje com garra, determinação e muito talento.
Começou cortando pedaços de madeira na Lira Nordestina, em Juazeiro do Norte, no final dos anos 1990.
De lá para cá construiu uma obra que é marcada pela seriedade, pela pesquisa e pelo compromisso com a arte.
Ele não brinca de fazer xilogravura e tem a angústia dos artistas de verdade. Trabalha como poucos, dedica-se exclusivamente ao que faz, com rápidas incursões aos maracatus e sem perder a devoção ao Padre Cícero.
A vinda dele para Fortaleza trouxe uma possibilidade de visualização maior do que faz com tanta competência e delicadeza.
Ele é gravador, artista gráfico, e não esquece de ser poeta de cordel, quando escreve alguns folhetos. Foi por aí que entrou em sua vida a Tipografia Padre Cícero, outra de suas invenções.
João Pedro foi comprando velhas impressoras, guilhotinas, tira-provas, caixas de tipos, todo o material necessário para fazer com que o oral ganhasse a condição de impresso.
Ele compreendeu muito cedo que a xilogravura não pode prescindir desse suporte e dialoga com o mundo gráfico, das reprodutibilidades, onde se insere e compõe um todo. Isso dá um sentido maior ao que faz e amplia fronteiras.
A exposição que traz agora para o SESC-Iracema é uma expansão de suas possibilidades de gravador.
Aponta para uma dimensão lúdica e nos coloca diante de Gutemberg, em plena aldeia global, quando tudo se resolve no mundo fantástico e desafiador da Internet e das tecnologias de ponta. João Pedro pilota tudo isso com a maestria de sempre.
Pode-se pensar em "Tipografando" como uma performance, uma instalação, baseada na tradição que vem de muito longe e ecoa no que ele faz hoje com garra, determinação e muito talento.
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